Pavlova para mim era algo um bocadinho complicado de acertar…
Mas desta vez acho que acertei!
Eu quando utilizo só as gemas, congelo as claras. E cada vez que tenho mais claras, vou adicionando à caixa anterior. Caso aconteça como me aconteceu a mim, que esqueci-me de escrever por fora quantas tinha e quantas adicionei, fiz assim:
Sabia que cada clara eram cerca de 30 gr. Pesei as claras descongeladas todas que tinha e dividi por 30. Logo fiquei a saber que naquele momento tinha 5 claras!
Portanto as claras congeladas que estavam no congelador, tirei na noite anterior para descongelarem e ficarem à temperatura ambiente (é essencial para uma pavlova perfeita).
Por cada clara são cerca de 40 gr de açúcar.
Começamos a bater as claras em castelo e quando começarem a ficar com uns picos suaves vamos adicionando o açúcar, aos poucos, para ele se incorporar bem.
Continuamos a bater até formar picos mais fortes.
Depois adicionamos (envolvemos à mão com uma espátula, com movimentos suaves) a farinha maizena peneirada e o vinagre. É cerca de 1 colher de sopa de farinha e 1 colher de chá de vinagre por cada 4 claras.
Há quem coloque extracto de baunilha, canela, café, cacau em pó…
Depois num tabuleiro forrado a papel vegetal, formamos um disco com o preparado. Fazemos uma covinha ligeira no meio para que possamos depois colocar o recheio.
Vai ao forno pré-aquecido cerca de 1h a 120ºC. Vai depender dos fornos, mas não queremos que a pavlova comece a ficar acastanhada, isso é sinal que temos que baixar os graus, queremos que ela se mantenha sempre branquinha. Mas NUNCA abrir o forno para ver como ela está!!! Tentamos nos aperceber pela porta do forno…
Depois, findo esse tempo, desligamos o forno e deixamos a pavlova lá dentro durante a noite, até ao dia seguinte. Só abrimos o forno quanto este estiver completamente frio! Senão a pavlova racha…
Depois é decorado a gosto.
Eu fiz com iogurte natural da Yoçor, sem açúcar. Deixei a escorrer numa peneira para que a maioria do soro saísse e ficasse assim com um iogurte mais espesso, tipo grego.
Depois coloquei em cima da pavlova, e decorei a gosto: morangos, mirtilos, maracujá, poderia ter levado granola, chocolate derretido…
Deliciem-se com esta sobremesa quase sem culpas (podem tentar fazer com stevia) e fiquem surpreendidos com a sua camada exterior crocante e o seu interior muito macio…
E pavlova que se preze parte sempre 😀
Comentários
0 Comments